"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores" (Mateus 7.15).
Esse antigo conceito de "lobo vestido em pele de ovelha" me faz pensar em um conto de fadas em particular, também antigo, o qual envolve a figura do conhecido e temido lobo. Estou me referindo ao conto sobre "Os Três Porquinhos".
Na história dos Três Porquinhos, os personagens principais são quatro animais: os próprios porquinhos (chamados: Cícero, Heitor e Prático) e um lobo muito malvado. Para resumir o conto, os três porquinhos um dia resolvem sair da casa de sua mãe (em algumas versões, da avó) e decidem, então, cada um deles, construir a sua própria casa. Cícero, o mais preguiçoso dos três, construiu uma casa de palha; Heitor construiu uma de madeira e Prático uma de tijolos. Em meio a tudo isso surge um lobo mau que faz de tudo para tentar devorar os pobres dos porquinhos. Certo dia, o lobo se aproxima da casa de palha de Cícero, lhe dá um assoprão, e ela cai. Depois, ele se dirige até a casa de madeira de Heitor, dá dois assoprões sobre ela e, novamente, essa casa também desaba. Por fim, esse lobo "campeão de fôlego" vai até a casa de alvenaria de Prático e assopra-a várias vezes, mas nada acontece. É que enquanto Cícero e Heitor se divertiam (pois suas casas de palha e madeira foram construídas mais rápido), Prático empregava todo o seu suor e a sua energia na construção de uma casa bem sólida e segura. A moral dessa história é bem conhecida de todos nós: "Quem dá um duro no seu trabalho - enquanto os outros se divertem - mais cedo ou mais tarde terá a sua recompensa."
Acredito que esse conto também tem a sua aplicabilidade prática na vida de muitas igrejas. Hoje, de forma semelhante à narrada nessa historinha, também encontramos Igrejas de Palha, de Madeira e de Tijolos. E, igualmente, encontramos muitos lobos malvados. A meu ver, as igrejas que não possuem uma adoração verdadeira, um ensino bíblico-teológico adequado e um crescimento espiritual sadio, são comparáveis às casas de palha e madeira do conto. Tais igrejas são facilmente suscetíveis aos ataques de lobos cruéis, os quais assopram sobre elas "todo o vento de doutrina" (Ef 4.14) e as derrubam.
Se quisermos ter uma igreja forte e vitoriosa, temos que construí-la com os tijolos da oração e da adoração e com a argamassa do compromisso com as verdades existentes nas Escrituras. Somente assim é que conseguiremos repelir os lobos maus que, usando peles de ovelhas, se fazem passar por elas em nosso meio. Todavia, não se engane! Os lobos uivam, mas as ovelhas balem! Jamais confunda o uivo dos lobos com o balido das ovelhas. Ora, mas por quê os lobos uivam? Eles uivam principalmente por dois motivos: para reunir o grupo no momento da caça e também para marcar território. Esses falsos profetas que "uivam" em muitas de nossas igrejas, em vez de "falarem" (como faz um profeta, de fato), estão agindo, na verdade, como lobos. Eles querem caçar suas vítimas e querem manipulá-las como se fossem seu território. Com a mesma facilidade com que proferem as palavras mágicas: "assim diz o Senhor" - as quais derretem o coração dos incautos que as ouvem - da mesma forma, devoram o coração, a mente e as emoções das pobres ovelhas indefesas.
Tome cuidado com esses lobos que vivem a espreitar e a querer pular o aprisco do Senhor, a Sua Igreja. Não permita que eles derrubem com simples "assopros" aquilo que o Filho de Deus construiu com o Seu precioso sangue.
Finalmente, como podemos identificar tais lobos vestidos em peles de ovelhas? O próprio contexto de Mateus 7 nos ajuda a respondermos a essa pergunta. Ora, se quisermos identificar tais lobos maus em nosso meio, basta darmos uma olhada nas dicas abaixo:
1ª) Veja que tipo de fruto eles produzem (Mt 7.16a);
2ª) Observe se esse fruto é condizente com a natureza da árvore (Mt 7.16b);
3ª) Perceba se são crentes de "fachada" ("Senhor, Senhor!") ou se são obedientes à Palavra de Deus ("aquele que faz a vontade de meu Pai...") (Mt 7.21);
4ª) Encare-os com suspeitas se demonstrarem grande preocupação com a realização de milagres e se derem ênfase demasiada aos aspectos sobrenaturais ("não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?") (Mt 7.22).
Bem, se seguirmos à risca cada um desses passos, aí sim poderemos cantar como aqueles porquinhos: "Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau...".
Abraços,
Autor: Carlos Augusto Vailatti
Esse antigo conceito de "lobo vestido em pele de ovelha" me faz pensar em um conto de fadas em particular, também antigo, o qual envolve a figura do conhecido e temido lobo. Estou me referindo ao conto sobre "Os Três Porquinhos".
Na história dos Três Porquinhos, os personagens principais são quatro animais: os próprios porquinhos (chamados: Cícero, Heitor e Prático) e um lobo muito malvado. Para resumir o conto, os três porquinhos um dia resolvem sair da casa de sua mãe (em algumas versões, da avó) e decidem, então, cada um deles, construir a sua própria casa. Cícero, o mais preguiçoso dos três, construiu uma casa de palha; Heitor construiu uma de madeira e Prático uma de tijolos. Em meio a tudo isso surge um lobo mau que faz de tudo para tentar devorar os pobres dos porquinhos. Certo dia, o lobo se aproxima da casa de palha de Cícero, lhe dá um assoprão, e ela cai. Depois, ele se dirige até a casa de madeira de Heitor, dá dois assoprões sobre ela e, novamente, essa casa também desaba. Por fim, esse lobo "campeão de fôlego" vai até a casa de alvenaria de Prático e assopra-a várias vezes, mas nada acontece. É que enquanto Cícero e Heitor se divertiam (pois suas casas de palha e madeira foram construídas mais rápido), Prático empregava todo o seu suor e a sua energia na construção de uma casa bem sólida e segura. A moral dessa história é bem conhecida de todos nós: "Quem dá um duro no seu trabalho - enquanto os outros se divertem - mais cedo ou mais tarde terá a sua recompensa."
Acredito que esse conto também tem a sua aplicabilidade prática na vida de muitas igrejas. Hoje, de forma semelhante à narrada nessa historinha, também encontramos Igrejas de Palha, de Madeira e de Tijolos. E, igualmente, encontramos muitos lobos malvados. A meu ver, as igrejas que não possuem uma adoração verdadeira, um ensino bíblico-teológico adequado e um crescimento espiritual sadio, são comparáveis às casas de palha e madeira do conto. Tais igrejas são facilmente suscetíveis aos ataques de lobos cruéis, os quais assopram sobre elas "todo o vento de doutrina" (Ef 4.14) e as derrubam.
Se quisermos ter uma igreja forte e vitoriosa, temos que construí-la com os tijolos da oração e da adoração e com a argamassa do compromisso com as verdades existentes nas Escrituras. Somente assim é que conseguiremos repelir os lobos maus que, usando peles de ovelhas, se fazem passar por elas em nosso meio. Todavia, não se engane! Os lobos uivam, mas as ovelhas balem! Jamais confunda o uivo dos lobos com o balido das ovelhas. Ora, mas por quê os lobos uivam? Eles uivam principalmente por dois motivos: para reunir o grupo no momento da caça e também para marcar território. Esses falsos profetas que "uivam" em muitas de nossas igrejas, em vez de "falarem" (como faz um profeta, de fato), estão agindo, na verdade, como lobos. Eles querem caçar suas vítimas e querem manipulá-las como se fossem seu território. Com a mesma facilidade com que proferem as palavras mágicas: "assim diz o Senhor" - as quais derretem o coração dos incautos que as ouvem - da mesma forma, devoram o coração, a mente e as emoções das pobres ovelhas indefesas.
Tome cuidado com esses lobos que vivem a espreitar e a querer pular o aprisco do Senhor, a Sua Igreja. Não permita que eles derrubem com simples "assopros" aquilo que o Filho de Deus construiu com o Seu precioso sangue.
Finalmente, como podemos identificar tais lobos vestidos em peles de ovelhas? O próprio contexto de Mateus 7 nos ajuda a respondermos a essa pergunta. Ora, se quisermos identificar tais lobos maus em nosso meio, basta darmos uma olhada nas dicas abaixo:
1ª) Veja que tipo de fruto eles produzem (Mt 7.16a);
2ª) Observe se esse fruto é condizente com a natureza da árvore (Mt 7.16b);
3ª) Perceba se são crentes de "fachada" ("Senhor, Senhor!") ou se são obedientes à Palavra de Deus ("aquele que faz a vontade de meu Pai...") (Mt 7.21);
4ª) Encare-os com suspeitas se demonstrarem grande preocupação com a realização de milagres e se derem ênfase demasiada aos aspectos sobrenaturais ("não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?") (Mt 7.22).
Bem, se seguirmos à risca cada um desses passos, aí sim poderemos cantar como aqueles porquinhos: "Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau...".
Abraços,
Autor: Carlos Augusto Vailatti
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