quinta-feira, 15 de setembro de 2011



É com muito prazer que convido a todos (as) para o lançamento do meu primeiro livro, Manual de Demonologia, pela Fonte Editorial.

Eis os dias e locais do lançamento:

Local: SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO
Endereço: Rua: São Bento, 545 - 1ª Sobreloja - Centro - São Paulo - SP (Em frente à saída do Metrô São Bento)
Telefones para Contato: (11) 3105-5552 / (11) 3105-5845
Data: 26/09/2011 (2ª Feira)
Horário: às 19:45h
Endereço Eletrônico: www.betelbrasileiro.com.br


Local: INSTITUTO BETEL DE ENSINO SUPERIOR - IBES
Endereço: Rua: Siqueira Bueno, 628 - 4º Andar - Belenzinho - São Paulo - SP (Próximo ao Viaduto Guadalajara)
Telefone para Contato: (11) 2693-7878
Data: 01/10/2011 (Sábado)
Horário: às 09:20h
Endereço Eletrônico: www.ibes.com.br


Trecho da apresentação do livro, feita pelo editor, Eduardo de Proença:

Neste livro, o autor com grande profundidade pesquisa sobre a figura de Satanás na tradição bíblica vetero e neotestamentária. Valendo-se do recurso de conhecer as línguas bíblicas, Carlos Vailatti passeia com maestria e disciplina pelas escrituras sagradas. Em um primeiro momento faz uma verdadeira “varredura” pela terminologia bíblica no que se refere ao mal, desde seres míticos e maléficos, até nas tradições extra-bíblicas Vailatti verdadeiramente se esmera.
Independentemente da posição teológica do leitor, certamente se renderá ao fôlego de pesquisador demonstrado pelo autor, e pela sua honestidade acadêmica e respeito as tradições cristãs ainda presentes na maioria das igrejas.
Em uma segunda parte do livro faz uma investigação sobre a narrativa evangélica de Marcos sobre o jovem possesso, o Gadareno, que nele habitava legiões de demônios. Com cuidado, minúcia e com grande organização e didática convida a você a compreender esse emblemático texto de Marcos.
Se o diabo existe ou não creio não ser o objetivo de Vailatti demonstrar. Porque como diria Santa Teresa de Ávila “se Satanás pudesse amar, deixaria de ser mau”.

Um grande abraço a todos (as) e até lá!!

Carlos Augusto Vailatti

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A TEOLOGIA DA LETRA F



Por Carlos Augusto Vailatti
Falando francamente, o firme fundamento tem faltado na fé dos fiéis.

Faço frisar que a fé falaciosa tem funcionado como fé falsificada, fincada nas finanças, nas farsas, na fama, nas fortunas, na fanfarronice, no finito, no físico, no folclórico e no fantasioso. Fuja desta fé feia, fosca e furada.

Essa forma de fé falha, fé de fachada, fé fora-da-Lei, fé fútil e, falando sem falsidade, fé fratricida, é uma fé funesta e frouxa, fé fantasiosa, fé que fulmina. Fé que faz ferimentos. Fé fraca. Fé fundada na ficção, sem fatos. Fé que funciona como flagelo na face dos fiéis fidedignos.

Faz falta a fé fidedigna ou a fidelidade do fiel à fé! Não a fé do faraó, não a fé do filisteu, não a fé de Fileto e nem a fé que funciona como fermento dos fariseus. Mas a fé da feminina Febe, a fé de Filipe e a fé de Filemom.

Faz falta fundir a fé e o fazer. Essa fusão faz falta fundamental. A fé sem o fazer é falecida. Foi-se. Fugiu.

Os facínoras que fluem na fé fácil, fantasmagórica e feiticeira, fabricam uma fé que se faz fel. Uma fé falsificada, fúnebre e, finalmente, forjada na fundição das falcatruas que fenecem. Freemos tal fé.

A fé que funciona é a fé no Fiel e na feição da Sua formosura. É a fé que flutua até a Fonte. É fé forasteira de forasteiros. É a fé flagrante, a fé firme, a fé que foca no fim futuro frente à face do Formidável. O fiel não fabrica, não faz a fé. A fé é o favor do Fidedigno fornecido aos filhos e filhas.

Faça-se a fé fidedigna. Na favela, nas florestas, nos fins-de-semana, nas festas. Que falhem a fé fingida, os fuxicos, a fobia e o fanatismo. Que se fixe a fé fervorosa como farpas, como fogo feroz faminto pela face do Fidedigno. A falsa fé se faz facção nos fiéis. A fé fidedigna se faz fertilidade.

Finalizando a fraseologia filosófica, a fé é uma ferramenta fascinante, quer se faça em frágil fagulha, quer force como feroz furacão. A fé fidedigna é um fenômeno fantástico, que faz falta ao fraco, ao frágil, e que funciona fartamente no forte. Essa fé não fingida, fascinante e franca freia a frieza e fortalece a família da fé, fazendo-a feliz de fato. Fim.

Fraternalmente,

CAV