quinta-feira, 14 de junho de 2012

VI SIMPÓSIO NACIONAL DE ESTUDOS JUDAICOS DA USP

Nos próximos dias 19, 20 e 21/06, ocorrerá na USP o VI SIMPÓSIO NACIONAL DE ESTUDOS JUDAICOS.

Caso alguém se interesse em participar como ouvinte, a entrada é franca.

Além disso, no dia 20/06 (4ª feira), vários temas abordados tratarão de assuntos referentes à Bíblia Hebraica (Antigo Testamentto).

Eu falarei no próprio dia 20/06, às 09:00h, sobre o tema:

A Torá e o Mal: Um Estudo Sobre os Demônios na Torá.

Veja abaixo o link contendo a programação completa dos três dias de evento:


Abraços,

C a r l o s  A u g u s t o  V a i l a t t i

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Rabinos Investigam Biblicamente a Respeito do Amor Homossexual



Rabinos Investigam Biblicamente a Respeito do Amor Homossexual
100 Líderes empregam a Torá para Travar Guerra Contra o Impulso de Obama
Por Bob Unruh, do WND (WorldNetDaily)
Publicado originalmente em: 27/12/2011

Traduzido por Carlos Augusto Vailatti
22/02/2012

            Em uma impressionante declaração formal que confronta diretamente a longa campanha presidencial de Barack Obama para promover e normalizar o homossexualismo, uma coalizão de rabinos ortodoxos e profissionais respeitados da saúde mental dizem que ser “gay” é um comportamento que pode ser mudado e curado com terapia, se a pessoa tiver esse desejo.
            “O conceito de que Deus criou um ser humano que seja incapaz de encontrar felicidade em uma relação amorosa a menos que ele viole uma proibição bíblica não é nem plausível nem tampouco aceitável”, diz o documento, intitulado Declaration on the Torah Approach to Homossexuality (Declaração Sobre a Abordagem da Torá a Respeito do Homossexualismo).
            A Declaração afirma que atrações pelo mesmo sexo podem ser modificadas e “curadas” e condena o “ataque repentino na propaganda” que foi lançada “para persuadir o público sobre a legitimidade do homossexualismo”.
            Leia tudo sobre como o homossexualismo invadiu Main Street [uma referência aos “valores tradicionais norte-americanos”], em The Marketing of Evil: How Radicals, Elitists, and Pseudo-Experts Sell Us Corruption Disguised as Freedom (O Marketing do Mal: Como Radicais, Elitistas e Falsos-Especialistas Vendem-nos Corrupção Disfarçada de Liberdade).
            “A mídia é abundante em rótulos negativos, o que significa que uma pessoa é ‘odiosa’ ou ‘homofóbica’ se ela não aceitar o estilo de vida homossexual como legítimo. Esta coerção política tem silenciado muitos, mantendo-os em submissão. Infelizmente, esta atitude tem se infiltrado para dentro da comunidade da Torá e muitos se tornaram confusos ou aceitaram a descrição da mídia sobre esta questão”, diz a declaração.
            De fato, Obama, logo após ter tomado posse em 2009, assinou em lei uma proposta de “crimes de ódio” que aumenta as penas para crimes atribuídos ao “ódio” ao homossexualismo, concedendo proteções especiais para “gays” que a outras vítimas de crimes não são dadas.
            “A Torá faz uma clara declaração de que o homossexualismo não é um estilo de vida aceitável ou uma identidade genuína por proibir severamente sua conduta. Além disso, a Torá, sempre presciente sobre as influências seculares negativas, adverte-nos em Vayikra (Levítico) 20:23: ‘não sigam os costumes das nações que eu expulso de diante de vocês...’. Particularmente, a Torá escreve isto em relação ao homossexualismo e a outros contatos sexuais proibidos”, diz a declaração.
            O documento foi assinado por uma coalizão de mais de 100 rabinos, organizadores da comunidade, líderes e profissionais da saúde mental. Entre os signatários que escolheram ir a público com sua aprovação da posição estão a psicóloga e escritora, Dra. Mirian Adaham de Jerusalém; Rabino Simcha Feuerman, presidente da Rede Internacional Ortodoxa das Profissões que lidam com a Saúde Mental; a psiquiatra e escritora de Los Angeles, Dra. Miriam Grossmann; o Dr. Joseph Gelbfish do Brooklin, Nova Yorque; o Rabino Yaakov Salomon, psicoterapeuta e escritor; o Rabino Steven Pruzansky, vice-presidente do Conselho Rabínico dos Estados Unidos e dezenas de outros.
            Esta declaração contradiz outra declaração de 2010, assinada pelos rabinos ortodoxos, que acreditavam que “Judeus com orientação homossexual ou atrações pelo mesmo sexo devem ser acolhidos como membros de pleno direito da sinagoga e da comunidade escolar. Tanto quanto com relação ao gênero e à linhagem, eles devem participar e contar nas cerimônias, serem elegíveis para honras rituais da sinagoga e comumente devem ser tratados da mesma forma e sob a mesma base haláquica e hagádica, como qualquer outro membro da sinagoga onde eles se reunirem”.

            Contradição
            A declaração de 2010 também rejeitou a ideia de terapia para curar o homossexualismo, mas a nova declaração toma a posição oposta.
            “Nós enfaticamente rejeitamos a noção de que a pessoa inclinada ao homossexualismo não possa superar sua inclinação (dele ou dela) ou desejo. Comportamentos são passíveis de mudança. A Torá não proíbe algo que é impossível de ser evitado. Abandonar as pessoas à solidão ao longo da vida e ao desespero, negando toda esperança de superação e cura de sua atração pelo mesmo sexo é impiedosamente cruel. Tal atitude também viola a proibição bíblica em Vayikra (Levítico) 19:14 ‘você não deve colocar uma pedra de tropeço diante do cego’”, ela declara.
            A coalizão de rabinos e outros diz que “não obstante o politicamente correto, a única conduta de ação aprovada na Torá com relação ao homossexualismo é a terapia psicológica acompanhada da teshuvá, ou arrependimento”.
            Os signatários concordam que atrações pelo mesmo sexo podem ser modificadas e curadas.
            A declaração foi escrita por um comitê de 25 membros, composto de rabinos, pais, pessoas em tratamento e “histórias de sucesso” daqueles que se submeteram à terapia e hoje estão vivendo vidas heterossexuais, com cônjuges e filhos, diz o grupo.
            A declaração rejeita as tentativas dos “secularistas e de alguns na comunidade religiosa” que minimizam ou negam a possibilidade de mudança.
            O tratamento recomendado na declaração é reparador ou de terapia de afirmação de gênero, que a declaração define como “o reforço da identidade de gênero natural do indivíduo, ajudando-o (a) a compreender e reparar as feridas emocionais que levaram à sua desorientação e enfraquecimento, permitindo assim o recomeço e a realização do desenvolvimento emocional do indivíduo”.
            O propósito da declaração é auxiliar os judeus que “se tornaram confusos sobre esta questão e vieram a aceitar algumas falsas noções”, tais como a ideia “de que a pessoa não pode controlar sua ‘natureza’ e, portanto, deve aceitar sua inclinação proibida como algo natural e normal, que não precisa ser trabalhado e curado”.
            Os membros do comitê de criação [da Declaração] estão sendo mantidos em anonimato, mesmo embora os signatários da declaração tenham vindo a público. Mas os membros do comitê disseram em uma declaração preparada que eles superaram as atrações pelo mesmo sexo e “nós iniciamos esta Declaração da Torá por causa das mensagens da mídia e dos ativistas homossexuais que são, na melhor das hipóteses, enganosos e, na pior das hipóteses, inverdades completas”.

            A Utilização Indevida da Compaixão
            “Os ativistas homossexuais estão fazendo uso indevido da compaixão para conquistar o público. Sua mensagem básica é que se nós nos preocupamos com as pessoas, deveríamos aceitá-las como homossexuais e não pedir-lhes para mudar. Eles têm reforçado esta mensagem solicitando aos que se auto-identificam como homossexuais que repitam constantemente a inverdade de que ‘mudar não é possível’ e que as pessoas ‘nasceram assim’; que os homossexuais tentaram, mas ‘não puderam mudar’ e que se pudessem escolher, “eles nunca teriam escolhido isto’. Tudo o que eles querem é ‘aceitação, felicidade e amor, assim como todos os outros”, explica o grupo.
            Entretanto, os membros da comunidade judaica escrevem que a Torá “faz uma declaração inequívoca de que o homossexualismo não é um estilo de vida aceitável” e que não há evidência científica genuína de que o homossexualismo seja genético ou biológico.
            A declaração relata que o avanço da normalização do homossexualismo é uma ameaça real à liberdade religiosa.
            Por exemplo, em Nova Iorque, onde o “casamento homossexual” foi recentemente legalizado, sinagogas são protegidas se optarem por não permitir um enlace homossexual.
            Contudo, “se a profissão de uma pessoa religiosa estiver associada a um salão de festas, fotografia, músicos, fornecedores etc, não há proteção legal para eles ao recusarem-se a prestar serviços em um casamento homossexual. Além disso, se os seus negócios envolverem contratos ou licenças de qualquer cidade ou estado, eles serão anulados por se recusarem a atender um casamento homossexual”, adverte o grupo.
            “Nós estamos apenas começando a ver as repercussões para as pessoas de fé sobre esta questão. Como esta se torna a lei da terra, nós veremos um aumento nos seguintes tipos de manchetes”, declara a organização.
            Repercussões
            A Declaração cita vários exemplos de meses recentes, incluindo quando Peter Vidmar foi forçado a abandonar as olimpíadas dos EUA depois de reportagens dizerem que ele apoiou iniciativas contra o casamento homossexual, um comentarista de TV de Toronto foi demitido por apoiar o casamento tradicional e uma empresa de fotografia de casamentos no Novo México foi multada por se recusar a fotografar um “casamento” homossexual.
            Mesmo a Associação Americana de Psicologia (APA) desistiu de sua afirmação sobre um “gene gay”, ou alguma razão inevitável para o comportamento homossexual.
              A APA afirmou, recentemente, neste mês, que “não há descobertas científicas de que uma pessoa nasça homossexual”.
            A porta-voz, Susan Rosenbluth, representando os signatários da nova declaração, disse ao WND que é repreensível contar a um menino de 16 anos de idade, que vive em conflito com atrações homossexuais, “desculpe, garoto”.
            Ela disse ao WND que há uma grande variedade de “tendências naturais” no âmbito do comportamento humano que devem ser controladas – e mudadas, se possível. Ela citou o alcoolismo ou o fato de estar acima do peso como questões comportamentais semelhantes que requerem a ajuda de outros para mudar.
            Outros comportamentos são semelhantes, observou ela.
            É Preciso Muito Trabalho
            “Não é natural tocar violino. Isso não vem naturalmente. O mesmo ocorre com a superação de uma atração pelo mesmo sexo. É preciso muito trabalho, se quiser fazê-lo”.
            Ela disse que a lei judaica em parte alguma diz que não é kasher [em hebraico, “permitido”] comer lama, porque ninguém irá fazer isso. Mas ela disse que a Declaração Judaica aborda a questão do mesmo sexo, tratando-a como o ato de roubar, algo que as pessoas às vezes são inclinadas a fazer, mas ainda não são permitidas.
             Também não devem as pessoas de fé ignorar as questões sobre o homossexualismo, ela diz.
            “Abandonar as pessoas à solidão ao longo da vida e ao desespero, negando toda esperança de superação e cura de sua atração pelo mesmo sexo é impiedosamente cruel”, diz a Declaração.
            Ela recomenda “terapia reparadora ou de afirmação de gênero”. Que é definida como “o reforço da identidade de gênero natural do indivíduo, ajudando-o (a) a compreender e reparar as feridas emocionais que levaram à sua desorientação e enfraquecimento, permitindo assim o recomeço e a realização do desenvolvimento emocional do indivíduo”.
            E a necessária teshuvá é a exigência da Torá, de que as pessoas se afastem “de qualquer transgressão ou pecado e se voltem para D’us, a essência espiritual de cada um”.
            Responsabilizando Obama
            Há apenas alguns dias atrás, uma ex-lésbica, agora administrando um ministério especializado, disse que Obama está usando a sua influência mundial “e o poder financeiro do governo” para promover o homossexualismo.
            Essa afirmação é de Janet Boynes, do Janet Boynes Ministries, que declara de antemão que seu objetivo é “ministrar a indivíduos que questionam a sua sexualidade ou que desejam deixar o homossexualismo. A JBM buscará informar e desafiar as igrejas e a sociedade sobre as questões que envolvem a sexualidade e ensinar como ministrar à comunidade homossexual”.
            Ela disse ao WND que muitos “secularistas jovens e ingênuos” estão ocupados seguindo a orientação de Obama sobre sua agenda sexualmente permissiva e o seu resultado levará “ao desaparecimento dos valores tradicionais e das famílias”, disse ela.
            A agenda de Obama também “propaga o ataque às crenças judaico-cristãs em um nível global”.
            Mas, enquanto outros ministérios são críticos do avanço pró-homossexual de Obama – ele está colocando mais homossexuais em posições de poder do que qualquer outro presidente, franqueou os militares dos EUA ao homossexualismo aberto e assinou em lei um plano de “crimes de ódio” que concede proteções especiais aos homossexuais – Boynes vai um passo além.
            “A Bíblia diz que o inimigo vem para roubar, matar e destruir (João 10:10)”, diz ela. “É seu objetivo principal trazer confusão e causar divisão dentro da igreja e ele faz isso, alterando a verdade de Deus de tal maneira que muitos cristãos são enganados se eles não estiverem arraigados e alicerçados na Palavra de Deus”.
            O WND noticiou recentemente sobre a política de administração de Obama ser a nova polícia global do sexo e sobre uma ordem executiva assinada recentemente que, alguns dizem, está seguramente promovendo “cotas” de contratos LGBT para cargos do governo federal.
            O WND também noticiou a pressão feita por vários funcionários do governo para normalizar o comportamento LGBT, incluindo a designação de “identidade de gênero” como um status de proteção para empregos federais.
            O colunista do WND, Matt Barber, escreveu que os liberais estão “desesperados” em seus esforços “para desenterrar alguma racionalização natural e biológica – para a qual a ciência não encontrou nenhuma – a fim de validar um comportamento comprovadamente não natural”.
            “É por isso que vemos um ódio tão visceral da esquerda para com a comunidade ex-gay. Do ponto de vista político e jurídico, é estrategicamente perigoso que estes mesmos liberais minem e marginalizem as experiências bastante reais da vida de incontáveis milhares de ex-homossexuais”, ele escreveu.
            Alerta dos Pediatras
            O WND noticiou anteriormente quando uma coalizão de pediatras alertou os educadores a não promoverem o viver gay.
            A American College of Pediatricians (Conselho Americano de Pediatria), uma organização sem fins lucrativos, financiada por membros e doadores, escreveu aos diretores das escolas, dizendo que “não é papel das escolas diagnosticar e tentar tratar a condição médica de qualquer estudante e certamente não é papel de uma escola ‘afirmar’ a orientação sexual pessoal percebida em um estudante”.
            Além disso, as escolas podem criar uma “vida de desnecessária dor e sofrimento” a uma criança quando eles reforçam um comportamento escolhido a partir da “confusão” de uma criança.
            O grupo também criou um site chamado Facts About Youth (Fatos Sobre a Juventude) como um recurso para os funcionários da escola para obterem os fatos a partir de um “canal não-político e não-religioso”.
            “A única conduta viável de ação que é coerente com a Torá é a terapia e a teshuvá”, afirma a Nova Declaração. “Não há outra prática, a Torá sancionou a solução para esta questão”.
           
Extraído de: http://www.wnd.com/2011/12/381765/ , em 22/02/2012.